A Justiça Eleitoral determinou ao candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, no inteiror do Acre, Sargento Adônis (PSL), a dar direito de resposta ao adversário o político Zequinha Lima (Progressistas), vítima de acusações inverídicas durante a propaganda eleitoral do liberal, na semana passada.
A decisão foi assinada pelo juiz Marlon Machado, responsável pela 4° Zona Eleitoral. O magistrado também já tinha mandado que Adônis tirasse do ar e das redes sociais um vídeo onde insinuava que Zequinha tinha a campanha bancada com dinheiro desviado de obras e serviços contratados pelo poder público.
“A divulgação deve ocorrer em até dois após a entrega da resposta pelo Representante em mídia física ao Representado, que pode se dar por intermédio do cartório eleitoral; o descumprimento dessa decisão implicará o pagamento de multa no valor de cinco mil ufirs, duplicada em caso de reiteração de conduta, sem prejuízo do disposto no art. 347 do Código Eleitoral”, rubricou o juiz.
OPERERAÇÃO – Na semana passadaa a Operação Dirty Safe foi deflagrada para apurar desvios de recursos em contratos e esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) autorizou o cumprimento de medidas cautelares contra os investigados, entre eles parlamentares e servidores da Aleac. A Polícia Federal (PF) realizou buscas e apreensões em endereços em Cruzeiro do Sul, na capital Rio Branco e em Manaus (AM), ligados a políticos, empresários e servidores públicos do estado.