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POLÍTICA

Líderes na Assembleia comentam saída de Sérgio Moro e possível interferência de Bolsonaro nas ações da Polícia Federal

Líderes na Assembleia comentam saída de Sérgio Moro e possível interferência de Bolsonaro nas ações da Polícia Federal

Os principais líderes na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) comentaram a respeito da saída de Sérgio Moro do governo Bolsonaro. Moro comandava o Ministério da Justiça e Segurança Pública desde que Bolsonaro assumiu a presidência.

Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Gehlen Diniz (Progressistas) e Roberto Duarte (MDB) destacaram a atuação de Moro e a tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas ações da Polícia Federal.

Acompanhe a seguir o que cada um pensa a respeito da saída do então ministro da pasta.

Edvaldo Magalhães comenta saída de Moro e diz sobre Bolsonaro: ‘sobraram dois caminhos, a renúncia ou o impedimento’

 Edvaldo

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), comentou a respeito da saída de Sergio Moro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O parlamentar disse que Moro fez uma delação premiada ao vivo ao relatar fatos ocorridos dentro do governo, como a tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas ações da Polícia Federal.

“O agora ex-ministro Sérgio Moro fez uma delação premiada ao vivo e a cores. Afirmações gravíssimas sobre tentativa de interferência direta nas investigações PF. Mesmo nos governos de esquerda, sobre forte investigação, nunca houve tal interferência”, disse Edvaldo Magalhães ao fazer referências a fala do próprio ministro de que nos governos da esquerda não houve essa tentativa.

Ainda de acordo para o líder oposicionista, restam dois caminhos ao presidente Bolsonaro: o impeachment ou a renúncia.

“Hoje acabou o governo Bolsonaro. O que vem pela frente são dias tortuosos. Sobraram dois caminhos, a renúncia ou o impedimento. Infelizmente tudo isso em meio a uma pandemia onde o país teria que estar focado em salvar vidas”, lamentou o parlamentar ao defender que as ações deveriam ser centralizadas no combate ao novo coronavírus neste momento.

Sobre saída de Moro e interferência de Bolsonaro, Gehlen Diniz dispara: “corrigiremos esse erro em 2022”

 gerlen

O líder do governo do Acre, na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Gehlen Diniz (Progressistas) comentou a respeito da saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Diniz destacou que “hoje é um dia triste para o País”.

“Vejo tempos difíceis e de muita instabilidade para nosso povo. As instituições terão sua solidez provadas mais uma vez”, disse o parlamentar.

Gehlen Diniz fez questão de dizer que “corrigiremos esse erro em 2022”, ao deixar nas entrelinhas que a eleição de Jair Bolsonaro foi um erro dos brasileiros, sobretudo da Direita. Mas, também não perdeu tempo em alfinetar a Esquerda e tascou ao final: “Ah! E o Lula é ladrão!”, opinou.

“Espero que sua saída não enfraqueça a luta contra a corrupção”, diz Roberto Duarte sobre Moro

 duarte

Outro que comentou a saída de Sérgio Moro foi o líder dos independentes na Aleac, deputado Roberto Duarte (MDB). Para o emedebista, Sergio Moro cumpriu seu papel diante do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele frisou que espera que com a saída de Moro, o combate à corrupção não enfraqueça.

“A saída de Moro é uma grande perda para o Governo Federal e para o País. Tenho certeza que o tempo que esteve no governo procurou fazer o melhor possível para o nosso país, no combate ao crime organizado e todo tipo de corrupção. Espero que sua saída não enfraqueça a luta contra a corrupção, especialmente no âmbito da Lava Jato e do combate ao tráfico de drogas no Brasil”, disse Duarte.