O presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Pedro Longo, se posicionou nesta quarta-feira (5) sobre uma ordem de bloqueio de 95% das atividades da indústria madeireira no Estado.
O parlamentar pediu, por meio de um ofício enviado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), que o bloqueio seja desfeito com urgência, já que diversos setores do Acre são afetados pela medida, incluindo frigoríficos, padarias e o ramo da construção civil.
O tema foi suscitado pelo deputado Emerson Jarude e diversos outros parlamentares na sessão desta quarta-feira, momento em que Longo esclareceu que o problema já havia chegado ao conhecimento da Mesa Diretora e informou as providências que seriam adotadas.
No documento, Longo elenca alguns motivos pelos quais o bloqueio afeta a economia do Acre.
"Resulta na paralisação de toda a cadeia produtiva do setor no Estado. Essa medida, além de desproporcional, acarretou prejuízos incalculáveis para a economia local, afetando o emprego e a renda de milhares de trabalhadores. A suspensão dos bloqueios permitiria a retomada do setor madeireiro e a consequente recuperação econômica", explica.
"Devido à gravidade das enchentes, muitas casas foram completamente destruídas, e outras necessitam de reformas urgentes. A suspensão dos bloqueios possibilitaria o acesso à madeira de qualidade para a reconstrução e reforma das moradias, assegurando o direito básico de moradia digna à população afetada", continua.
O presidente em exercício acrescenta que a situação demanda uma solução equilibrada e justa para a população e para o setor madeireiro.
"O comércio madeireiro e a população local são diretamente afetados por essa medida. Vale ressaltar que a liberação dos pátios permitirá o fomento de práticas sustentáveis e responsáveis no setor madeireiro, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável da região", finalizou.