O ex-deputado estadual Luz Calixto criticou a operação da Polícia Federal e saiu em defesa do governador Gladson Cameli, alvo da Operação Ptolomeu, deflagrada no início de dezembro em três estados. Uma parte do inquérito policial vazou e mostra o que, na visão de Calixto, é frágil e fácil de uma advogado derrubar.
“É inegável que o desgaste político do governador Gladson Cameli será grande e que os seus adversários vão tentar fazer a festa, tripudiá-lo. No entanto, a cópia do relatório do inquérito da Polícia Federal que circula nas redes sociais não resistirá por muito tempo”, avalia.
Segundo citou Calixto, “a movimentação de R$ 900 mil em três anos é a movimentação financeira de Gladson Cameli no período de agosto de 2018 a setembro de 2021. Ou seja: em média, de R$ 28 mil, em 36 meses, o que é menos que o salário dele como governador”, assinalou o ex-deputado, que assíduo nas redes sociais tem o hábito de avaliar cenários políticos.
O ex-deputado também lembra que como sócio de uma empresa, Cameli pode receber dinheiro dos lucros da sociedade. “a retirada de pró-labore das empresas das quais Gladson Cameli é sócio é o triplo desse valor. É, portanto, inusitado que a Polícia Federal tenha classificado o governador como “chefe de uma organização criminosa”, mas não tenha encontrado base legal para pedir a sua prisão tampouco o seu afastamento do cargo”, completa.