A política muda o tempo todo, mas a vice-governadora do Acre, Mailza Assis, nega o desejo de ser conselheira no Tribunal de Contas do Acre, caso os políticos do Acre queiram rifar a candidatura dela em 2026, quando acredita que estará comandando o Acre devido ao possível afastamento do governador Gladson Cameli para concorrer ao Senado Federal.
A afirmação de Mailza foi feita nesta quinta-feira, dia 06, durante o podcast papo Informal, transmitido ao vivo no Notícias da Hora. A negativa de Mailza sobre cargo no Tribunal de Contas, segundo ela, já é ventilada nos bastidores e na imprensa, mas está fora dos planos dela. A vice-governadora acredita que fará mais na política, onde atua atualmente.
“Embora os meios de comunicação já falem muito sobre isso, eu não tive nenhuma conversa sobre isso, e não está no meu pensando, até porque é um cargo técnico, e tem uma outra estrutura. Estou focada na política, e estou vice-governadora. Não estou conversando sobre isso, são coisas de jornais, e acho até que não é o momento. Não é isso que me move, tenho outra missão, outro propósito”, pontua Mailza.
Ainda no Papo Informal, Mailza disse acreditar que estará governadora titular no ano da eleição e que, portanto, tem o direito natural de ser candidata ao cargo – foi o que pensou em 2022, quando “bateu o pé” para ser candidata à reeleição para o Senado Federal. Alan Rick é do mesmo centro político religioso da vice-governadora.
“Ele é um bom senador, uma boa pessoa. Eu não tenho nenhuma restrição ao Alan, de jeito nenhum”, disse Mailza ao lembrar que Alan e ela são evangélicos, mas que isso não representa tudo na hora de fechar alianças visando o pleito eleitoral. “Eu tenho partido, eu tenho um grupo”, completou.