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POLÍTICA

Maioria na Aleac rejeita requerimento de Calegário que convocava secretária de Educação para explicar atrasos das terceirizadas

Maioria na Aleac rejeita requerimento de Calegário que convocava secretária de Educação para explicar atrasos das terceirizadas

Apenas 8 deputados votaram pela aprovação do requerimento de Fagner Calegário

Por 12 votos contrários, os deputados estaduais rejeitaram o requerimento apresentado pelo deputado Fagner Calegário (Pode) que convocava a secretária de Estado de Educação Andreya Abomorad e a equipe Gestora de Terceirização, para prestar esclarecimentos acerca dos reincidentes atrasos de pagamentos às empresas terceirizadas. São 4 meses de atrasos salariais.

A discussão da matéria estendeu a sessão que entrou pela tarde desta terça-feira (27). O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) se manifestou favorável ao requerimento de Calegário e disse que o requerimento “é de interesse público” e acrescentou que “não é politicagem. São 4 meses que centenas de famílias estão sem receber seus salários”.

Já Luís Tchê disse que o governo tem intenção sim de pagar às empresas, mas que o repasse ainda não foi feito “por falta de documentação exigida”.

Zen ponderou que “o trabalhador não pode ser prejudicado pela má gestão da empresa. Qual a solução? Proceder com o pagamento diretamente na conta dos trabalhadores. Não só é possível fazer como já foi feito dezenas de vezes em outros governo”.

Antonia Sales destacou que o debate contrário ao requerimento é “desumano, vergonhoso. Eu acredito que os que manifestam contrários às famílias que estão passando fome, crianças chorando pedindo alimentos, nunca passaram fome. Eu estou em Cruzeiro do Sul e eu recebo inúmeras mensagens de pedido de mães pedindo: ‘dona Antônia, eu não tenho mais o que cozinhar’. Aqui, quem nunca passou fome, que vote contra, porque eu já vi a fome de perto”.

Gehlen Diniz votou contra o requerimento, mas pontuou que o governador Gladson Cameli tem que demitir os responsáveis pelo atraso nos repasses, que gerou todo o desgaste para o governo. “Governador tem demitir. Tem alguém incompetente aqui no meio impedido que o dinheiro chegue no bolso do trabalhador”.