O vice-governador do Acre, Major Rocha, está com suspeita de ter contraído a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A informação foi dada por uma fonte palaciana, que pediu sigilo com o nome, e confirmada por dois servidores da Fundação Hospitalar, onde Rocha esteve na tarde de terça-feira, dia 17, para fazer coleta do exame.
“O assunto está sendo mantido em sigilo, mas se você for lá na fundação, lá no setor, vão te confirmar. Ele foi a tarde lá, com três assessores dele. Todos fizerem os exames”, garante a fonte ligada ao Palácio Rio Branco. As informações são confirmadas por dois servidores da Fundação.
Segundo informações obtidas pelo portal Notícias da Hora, Rocha, Robelson o motorista e o assessor Etevaldo estão dentro de casa, isolados, para evitar possível contaminação da doença. Eles aguardam o resultado dos exames ainda nesta quarta-feira. Contudo, se der negativo, terão de fazer novos exames nos próximos dias. Rocha está com os olhos bem avermelhados, abatido e teve febre alta na terça-feira.
“Eles vieram aqui, primeiro pela facilidade que eles tem de pedir isso, e segundo porque ir até a UPA do 2º Distrito não seria a melhor coisa a fazer. Já imaginou o escândalo? Então vieram mesmo aqui na Fundhacre, mas o resultado, pelo que sabemos, ainda não saiu”, conta um dos profissionais da unidade de saúde.
Rocha viajou na semana passada a Belém, no Pará, onde participou do Encontro dos Governadores da Amazônia. Na agenda dos chefes de governo, reuniões e encontros com autoridades e empresários de outros países, além de brasileiros. O vice-governador chegou ao estado no sábado, e já na segunda, teria apresentado gripe forte.
A fonte palaciana, que apesar de não trabalhar diretamente com Rocha, é daquelas que sabe de tudo que se passa nos bastidores, lembrou que na terça-feira, durante coletiva de imprensa para confirmar os três primeiros casos da Civid-19 registrados no Acre, Rocha sentou ao lado da primeira-dama, Ana Paula Cameli e depois deu o lugar para o promotor Glaucio Ney Shiroma Oshiro, que pediu para falar na coletiva.
A reportagem não conseguiu falar com o vice-governador por telefone. O celular dele deu desligado desde as 8 horas. O assessor dele, Robelson Nunes conversou com a reportagem, mas após o tempo dado para publicação da matéria, em nova tentativa de contato, o celular estava desligado, impossibilitando novo contato.