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POLÍTICA

Mara Rocha abre o jogo, diz que não vai apoiar nenhum candidato em Rio Branco a prefeito e revela que será candidata ao Senado em 2026: “iremos para o Senado”

Mara Rocha abre o jogo, diz que não vai apoiar nenhum candidato em Rio Branco a prefeito e revela que será candidata ao Senado em 2026: “iremos para o Senado”

A ex-deputada federal Mara Rocha pretende disputar uma vaga ao Senado em 2026. A informação foi confirmada por ela nesta quarta-feira (24). Ao ser questionada sobre as eleições deste ano em Rio Branco, a ex-emedebista disse que não vai apoiar nenhum dos pré-candidatos postos até agora.

“Se Deus permitir, iremos para o Senado”, confessou ela ao Notícias da Hora. Sobre Rio Branco, foi taxativa: “Não apoiarei nenhum candidato em Rio Branco. Não vou mais votar ou apoiar pessoas que eu não acredito. Chega de votar no menos ruim”.

Ainda de acordo com ela, o trabalho feito ao longo de quatro anos na Câmara dos Deputados a credencia para a disputa de 2026. “Se já tivemos grandes conquistas como deputada federal, teremos muito mais representando o Acre no Senado Federal, onde teremos a oportunidade de fazer muito para trazer melhorias para os nossos irmãos acreanos. Essa é a política que eu acredito! Uma pena ver pessoas que ocupam cargos tão relevantes e não pensam além. Estão mais presas a politicagem e benefícios próprios. Já mostrei através do meu mandato o compromisso e respeito com a população do nosso estado. Para mim a política é coisa séria. E não há nada mais gratificante e que me deixa feliz, é de saber que de alguma forma milhares de pessoas vão ser beneficiadas através do nosso olhar”, enfatizou.

Questionada sobre por qual partido irá disputar a vaga, Mara Rocha preferiu não revelar. Sem citar o nome do senador Marcio Bittar, revelou que foi vítima na eleição de 2022 de um complô político para beneficiar Marcia Bittar, ex-esposa do senador.

“Não posso falar agora para não ser vítima mais uma vez. Em 2022 iria sair para o senado pelo PL. Infelizmente me tomaram o partido e acabaram com minha candidatura ao senado. Tem um senador que todas às vezes trabalha para retirar as candidaturas para ser eleito como o "menos ruim" ou como o "único candidato da direita", onde as pessoas são obrigadas a votar por falta de opção. No caso ele matou minha candidatura para favorecer a e esposa dele. Está passando da hora dos acreanos colocarem para correr esses sanguessugas”, disparou.

Sobre sua atuação na Câmara dos Deputados, a ex-emedebista destacou as conquistas do mandato, como a regularização fundiária feita pelo Incra a partir da destinação de emendas de autoria dela.

“Em apenas um mandato trouxemos muitas conquistas: quimioterapia do Hospital de Amor para os acreanos; a obra mais importante do Alto Acre que é a ponte entre Epitaciolândia e Brasiléia; alocamos mais de 29 milhões em emendas; deixamos na Câmara Federal mais de 440 proposições legislativas beneficiando todos os setores que considero importantes. Meu mandato garantiu o funcionamento do Incra-Acre e consequentemente a regularização de propriedades rurais em todo o estado com georreferenciamento, contratação de pessoal, equipamento, veículos. Fui a única parlamentar na legislatura 56 a alocar recursos para esta finalidade. Inserimos medicamentos importantes na farmácia de alto custo do governo federal que beneficiam brasileiros com lúpus e muitas outras conquistas”, reforça.