Senador disse que ambientalistas trabalham com falácias e falsificações para sustentarem suas teses, que tem como viés final interesses econômicos e políticos.
Ao comentar sobre a vinda de Steve Bannon, ex-estrategista do presidente Donald Trump, ao Brasil para participar de uma audiência pública no Senado Federal, que visa discutir as mudanças climáticas, o senador acreano Marcio Bittar (MDB/AC), autor do requerimento, criticou o movimento ambientalista mais uma vez.
Bittar disse que “o debate ambiental, cada vez mais, toma contornos que extrapolam o cientificismo e se espalha pela geopolítica” e acrescenta que “A defesa das pautas ambientais se utiliza, muitas vezes, de argumentos falaciosos, de falsificações e de extrapolações para defender teses que têm como único objetivo a promoção dos objetivos de grupos de interesse globais."
Segundo o parlamentar, o homem não influencia diretamente no clima como pensam os ambientalistas e salientou que as queimadas na Amazônia “são um fenômeno natural e acontecem anualmente”.
“Recentemente, com a questão das queimadas na Amazônia, que são um fenômeno natural e acontecem anualmente, o Brasil se viu sob ataque de diversas entidades ligadas à agenda ambientalista e, inclusive, de alguns governos que chegaram a ameaçar um dos mais elementares valores da nação, a soberania”, relatou Bittar ao lembra o episódio envolvendo o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL).
A vinda de Steve Bannon foi um convite do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/RJ). Steve participa do encontro "Mudanças Climáticas, disputas comerciais globais e o jogo de poder internacional", que acontece no âmbito da Comissão de Relações Exteriores do Senado. A audiência ainda não tem data definida, mas deve acontecer no início de novembro.