O senador Marcio Bittar adiantou o voto contrário à indicação do advogado-geral da União Jorge Messias para compor o Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga deixada por Luís Roberto Barroso, que pediu aposentadoria este ano. Bittar classificou Messias como “militante político”.
“Não posso compactuar com alguém que é muito mais um militante político do que alguém que zela pela atividade profissional”, declarou Bittar.
“Se depender do Lula, vão transformar o STF no que o Maduro fez na Venezuela: uma casa de amigos, altamente ideológicos”, afirmou.
A sabatina de Jorge Messias na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) está marcada para 10 de dezembro de 2025, conforme calendário decidido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A sabatina é o passo inicial para a votação no Plenário da Casa. O governo tenta adiar em uma semana para ganhar tempo.
