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POLÍTICA

Marcio Bittar diz que vai governar com os melhores técnicos, não vai olhar cor partidária e afirma que participação das igrejas é importante

Marcio Bittar diz que vai governar com os melhores técnicos, não vai olhar cor partidária e afirma que participação das igrejas é importante

Apesar do plano de governo de Bittar ter apenas 11 páginas, ele afirmou que “mais que programa de governo, tem que ter caráter”

O senador licenciado Márcio Bittar, candidato ao governo do Acre pelo União Brasil, disse que pretende montar “a melhor equipe possível”, caso seja eleito. O candidato afirmou nesta quarta-feira (24), em entrevista ao Papo Informal Eleições, uma parceria do Notícias da Hora com a San Francisco Filmes, que é preciso uma equipe técnica afinada para captar bem os recursos em Brasília, como as emendas parlamentares. Bittar criticou a gestão de Gladson Cameli que, em vários momentos, correu o risco de perder recursos federais.

“Primeiro, você tem que montar a melhor equipe possível. Do cargo técnico, eu não vou atrás de filiação partidária. A bancada federal em 2019, ficou milionária. Muito poderosa no orçamento. Agora as emendas de bancada são emendas impositivas e criamos o RP-9. Cada parlamentar que se dedicar o mínimo em Brasília, tem acesso a R$ 60 milhões. Para nós, isso é uma fortuna. Se multiplicarmos por 11 [total de parlamentares do Acre em Brasília], são 660 milhões. Tem que ter um governo com capacidade técnica para absorver esses recursos, não perder esses recursos. Acho que um programa de governo tem que ter linhas gerais e eu confesso, que mais que programa de governo, tem que ter caráter”, alfinetou Bittar.

O candidato do União Brasil afirmou também que pretende enfrentar a pobreza extrema no Acre. Pontuou que durante seus primeiros quatro anos como senador, buscou enviar o máximo de recursos para o Estado.

“Nós temos um problema no Acre grave que é a pobreza. Eu acho que fiz um bom trabalho nestes quatro anos. Pelo menos eu penso que trouxe mais recursos para o Acre em três, do que muitos que passaram por lá em 8 anos”, disse.

Ainda durante sua participação, Bittar destacou que fará um governo próximo das igrejas, com a participação delas na resolução de problemas, como a pobreza e a violência, por exemplo.

 

“Ter um governo que preze uma boa relação com as igrejas, que não queira comprar as igrejas, mas tê-las perto. Por exemplo, nos Estados Unidos têm programas sociais como tem no Brasil. Aliás, é um engano que os programas sociais são criações da esquerda (...). As igrejas cumprem um papel muito importante. Eu andei em lugares no Acre que você, o Estado não existe, mas existe lá uma igrejinha”.