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POLÍTICA

Marcio Bittar entra no olho do furacão e atrai atenção negativa da mídia nacional 

Marcio Bittar entra no olho do furacão e atrai atenção negativa da mídia nacional 

O Globo considera projeto de Marcio Bittar e Flávio Bolsonaro, de extinguir as reservas legais em propriedades rurais, equivocado e retrógrado 

O senador Marcio Bittar (MDB/AC) parece estar no olho do furacão. Um projeto de sua autoria, depois assinado pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), tem colocado o senador acreano em evidência e atraído para si os olhares da mídia nacional e internacional.

O editorial de O Globo de sábado (27) classificou o projeto como ‘equivocado’. Para os editores de O Globo, o senador acreano, ao lado de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, retrocedem ao defender o fim das reservas legais em áreas particulares. Se aprovado, o maior bioma atingido será a Amazônia, diz o editorial. Atualmente, pelo novo Código Florestal a área de preservação na Amazônia deve ser de 80% nas propriedades rurais.

“O equivocado projeto desconsidera o avanço que foi a atualização do Código Florestal, aprovado pelo Congresso em 2012 e, depois de longa batalha judicial, pelo Supremo, em março de 2018. Apaziguou-se a questão do ponto de vista jurídico, mas, com Bolsonaro, retoma-se a luta política acerca do tema. Que assim seja. Não faltam argumentos em favor do Código e dos conceitos incluídos nele de reserva legal e de área de conservação permanente”, diz o editorial de um dos maiores periódicos do País.

O Globo diz que as ações de Bittar e Flávio Bolsonaro no Senado são “um ataque frontal principalmente à Amazônia, área de interesse do Brasil e do planeta, pela importância que tem no clima global. Qualquer grande desequilíbrio na região atinge muitos países, mas primeiro os brasileiros”.

Em outro trecho, logo no início, o texto que tem a função de expor o pensamento do veículo de comunicação, o jornal carioca salienta que Bolsonaro tem uma certa obsessão pela expansão da fronteira agrícola de forma agressiva, sem observar a necessidade de cuidar do planeta.

 “Desde a campanha, Bolsonaro demoniza a preservação ambiental, como se ela fosse algum entrave ao crescimento da agropecuária. Há irregularidades e distorções, porém, com todas as regras estabelecidas até hoje e os sistemas de vigilância, o Brasil se converteu em potência mundial na produção de alimentos”, diz o impresso.