O senador Márcio Bittar, entrevistado nesta quinta-feira, dia 25, no Papo Informal podcast, apresentado pelo jornalista Luciano Tavares, ao vivo, aqui no Notícias da Hora, disse que saiu candidato ao governo em 2022 para não ser injusto com a ex-esposa dele, Márcia Espinosa Bittar, que foi candidata ao senado pelo PL, puxando a bandeira do bolsonarismo no Acre.
Márcia Bittar recebeu 41,1 mil votos para o Senado Federal, e não conseguiu se eleger. O eleito foi então deputado federal Alan Rick, do partido de Márcio Bittar, e não apoiou efetivamente o então candidato do União Brasil, que é o partido de Bittar. Márcio alegou que ao ser candidato ao governo contra Gladson Cameli, o fez para garantir negociações políticas e efetivar o nome de Márcia.
“Tinha gente do governo sendo paga para atacar, para massacrar a Márcia. A Márcia foi massacrada pela imprensa, eu tenho vergonha. Eu tinha o dever de apoiar a Márcia. Eu disse e vou repetir: ‘quando eu pedir várias eleições, eu sei qual o colo em que eu deitava’. Eu não tinha alternativa”, alegou o senador.
Segundo Márcio Bittar, a história dele como pai de família não lhe daria outro caminho senão o escolhido por ele na política. Alegou, ainda, que faria tudo novamente, para honrar o nome da família que ele teve por mais de 30 anos. “Um homem como eu, com os meus valores...A eleição passa, e eu não ia carregar na minha consciência ser algoz da Márcia. Ganhar ou perder não é a coisa mais importante da vida”, completa.