A filiação de Marcus Alexandre ao MDB representou um rejuvenescimento do partido, definiu nesta quarta-feira (17) durante entrevista ao programa Voz do Povo, do jornalista Itaan Arruda, o ex-deputado federal João Correia, que também é coordenador do plano de trabalho do pré-candidato a prefeito.
João Correia avaliou que há anos, o partido estava precisando de uma renovação em seus quadros para se apresentar com condições reais de disputar uma eleição majoritária.
“O MDB, nós somos um partido tradicional, temos uma história, temos muitos acertos, temos também muitos erros, mas o fato é que o MDB é um partido tradicional na nossa terra. Nós nunca mudamos de nome e nem de proposta, e nem de horizonte. Então, o Marcus, quando veio para o MDB, ele, digamos assim, rejuvenesceu, rejuvenesceu, era o termo que eu estava procurando há pouco, de mamando a caducando.... De cabo a rabo, quer dizer, então ele trouxe para o MDB esse entusiasmo, essa busca de recolocar-se na política acreana, mas com a modernidade que os tempos de hoje exigem. O Marcus é um gestor testado, respeitado, qualificado e experimentado. E ele é uma pessoa realmente diferenciada. Então, ele trouxe para o MDB essa efervescência, esse entusiasmo, e aí dentro desse processo houve o convite e a aceitação.”
O ex-deputado disse que o MDB rejeita alianças com qualquer partido extremista, seja da esquerda ou direita, e que há um entendimento na sigla pela formação de um bloco amplo com convergência para o centrismo político com debate equilibrado e no campo democrático.
“A compreensão da relação entre os partidos, nós temos uma aliança, o MDB tem uma aliança com duas federações, a Federação da Esperança e a outra federação que inclui a Rede e o PSOL, e temos também uma aliança mais à direita com o PRD. E estamos procurando alianças com o centro-direita, com a direita democrática. A noção do Marcus Alexandre, a noção que o MDB propôs é que nós partamos da centro-direita para centro-esquerda, são os braços do Cristo Redentor. Nós não queremos muito convívio com a extrema-direita golpista e nem com a extrema-esquerda golpista. Nós queremos aqueles que estão no horizonte do Estado Democrático de Direito, que é a nossa história.”