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POLÍTICA

Mauro Sérgio visita Resex Cazumbá e anuncia modelo de Escola Rural para o Acre

Será anunciado no final de março pelo governador Gladson Cameli um projeto piloto de educação rural para o Acre. A ação é uma das estratégias da secretaria de estado de educação. O secretário Mauro Sérgio Cruz foi o primeiro gestor a visita a Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema, uma área de 750 mil hectares localizada no coração da floresta amazônica em Sena Madureira.

Foram seis horas de voadeira pelos rios Caeté e Macauã. Depois Mauro Sérgio, a equipe de educadores e técnicos andaram a pé no meio da densa floresta e chegaram à sede do projeto de quadriciclo.

“Foi uma experiência formidável. Encontramos pessoas do Instituto Butantan e essa semana, um grupo de Ingleses se instalou na comunidade. Nós enviamos aporte de livros e materiais didático para ajudar no trabalho que eles estão desenvolvendo” disse o secretário.

A partir dessa experiência, o professor quer implantar um novo modelo de ensino rural no estado. Na reserva, os professores são da região, desenvolvem um trabalho com artesanato com os pais dos alunos e outras iniciativas que tornam a comunidade sustentável. Das 635 escolas em todo o Estado, 444 são rurais.

Educação

“Nosso ensino predominantemente é rural, precisamos oferecer para essa população um modelo diferenciado onde o aluno frequenta a escola, se qualifica e permanece na região produzindo riquezas necessárias para ele e a comunidade” destacou Mauro.

Além do ensino, a educação quer oferecer uma formação de acordo o potencial econômico do local. Mauro Sérgio garantiu que vai visitar outras regiões diferenciadas, pensando no novo modelo de capacitação.

O governador Gladson Cameli se prepara para visitar o local e inaugurar ainda este mês a primeira escola de ensino médio na reserva, dentro de uma agenda estratégica que inclui outras obras do sistema educacional.

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Mauro Sérgio encabeça o grupo de gestores da região norte e o debate posto ao ministério de educação do presidente Jair Bolsonaro que reivindica um olhar diferenciado para o aluno que vive na floresta que tem uma rotina diferenciada de outros alunos do sul do país.

“O MEC determina um valor por aluno que no ensino fundamental 2 chega quase a R$ 2.500 para o pais inteiro, sendo que um aluno da região norte custa muito mais. Nessas regiões isoladas eles precisam de uma estrutura diferenciada para chegar à escola” acrescentou o secretário.

As secretarias de educação dos estados do Norte vão produzir um documento mostrando os custos educacionais da Amazônia e buscando valorizar não somente o financiamento do ensino, mas o professor e todos os profissionais da rede.

“A bem pouco tempo eu estava dentro de uma escola, sei o que é esse chão. A gente precisa manter a sensibilidade para que todos possam se sentir valorizados e nossas unidades de ensino contem com a presença do Estado dentro de suas realidades” concluiu Mauro Sérgio.

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