..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Mazinho acusa Tanizio de “expor” áudio sobre “quebrar prefeitura” para eleger candidato e o xinga de “otário e vagabundo”; deputado responde

Mazinho acusa Tanizio de “expor” áudio sobre “quebrar prefeitura” para eleger candidato e o xinga de “otário e vagabundo”; deputado responde

As eleições municipais em Sena Madureira ultrapassam os limites da simples disputa política e deságuam nos xingamentos, brigas, acusações e conspirações entre adversários e inimigos públicos. Os áudios de uma contenda entre o prefeito Mazinho Serafim (Podemos) e o deputado estadual Tanizio Sá (MDB) que circulam em grupos de WhatsApp são o reflexo dessa guerra eleitoral.

Mazinho chama Tanizio de vagabundo várias vezes e o acusa de expor um áudio em que ele teria dito que está disposto a “quebrar a prefeitura” para eleger seu candidato a prefeito, o também deputado estadual Gilberto Lira (UB). O prefeito diz que os áudios são falsos.

Parecendo estar bêbado, Mazinho dispara uma sequência de xingamentos:

“Olha seu vagabundo, eu vou lhe processar por você fazer fake news, tá? Eu vou lhe processar, se você não ganhar nas urnas, não venha fazer jogo baixo não, viu meu irmão? E casa os R$50 mil, vagabundo! Não adianta você querer dar uma de bonzinho, não, meu irmão. Não adianta querer dar uma de homem público, não. Você para expor as pessoas, você gosta. Vai ter que provar isso agora. Hoje qualquer vagabundo faz esse fake news que você está fazendo. Me processe que você vai ser processado, seu otário!”.

Incomodado por ter sido xingado de otário e vagabundo, Tanizio promete encaminhar as falas do prefeito aos seus advogados e afirma, em resposta direta ao prefeito, que o áudio em que Mazinho diz que vai “quebrar a prefeitura” para eleger seu candidato seria verdadeiro.

“Boa tarde, prefeito. Esse seu linguajar não está de acordo com a sua função. Um homem público como o senhor deveria respeitar as pessoas. Eu fiz uma fala ali sobre o áudio que está em todos os grupos de WhatsApp. Processe o grupo, mas pode me processar. Agora eu vou passar esse áudio para os meus advogados aqui pro senhor provar que eu sou vagabundo. Se o senhor quiser briga não tem importância, não, estou à disposição para a gente brigar na Justiça. Isso aí foi gravado na sua equipe. Se o senhor não controla o seu pessoal, eu não tenho poder. Eu nunca falei isso para ninguém e nunca expus quando o senhor falou lá em Cruzeiro do Sul que ia quebrar a prefeitura, mas ia eleger o prefeito de lá. O senhor está bem encrencado agora.”