Os membros da Comissão Especial, que analisam o nome de José Ribamar Trindade para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), aprovaram por unanimidade o nome dele. A indicação é do governador Gladson Cameli. O decreto legislativo com a aprovação do nome de Trindade será votado logo mais às 10 horas.
O deputado e líder do governo, Gehlen Diniz (Progressistas) disse que Ribamar cumpre todos os requisitos legais para ocupação do cargo. Nesse sentido, ele se sente "contemplado” com a indicação e com o que viu no currículo de Ribamar Trindade apresentado à Aleac.
Ao ser aberta a discussão para os parlamentares membros e não membros da Comissão, o líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães questionou o indicado à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), José Ribamar Trindade, se ele não temeria um impedimento judicial para assumir o cargo, isso porque a vaga é carimbada, ou seja, destinada aos auditores de Contas.
Em resposta, disse que está tranquilo e amparado juridicamente. De acordo com ele, a época em que se discutiu o nome de Maria de Jesus, este não sabia da idade dele acima dos 65 anos. Ele frisou que estava internado em São Paulo quando soube da indicação de Maria de Jesus e naquele momento “não tinha dúvida que a vaga cabia a ela”.
O deputado Fagner Calegário perguntou a Ribamar “o que pode ser feito para proteger as empresas locais?”. E citou como exemplo, deixar de aderir atas de outros estados. Em resposta, Ribamar Trindade disse que isso são atos discricionários, o que precisa, neste caso, é mudar a legislação e sugeriu que os parlamentares indiquem mudanças na lei neste sentido.
Já o deputado Pedro Longo (PV) questionou se a linha adotada por Ribamar Trindade será também uma linha educacional, de orientação, antes mesmo que punir diretamente. Ribamar disse que o Tribunal tem a Escola de Contas que atua nesse sentido. “Vou ter muita prudência e agir com muita justiça. Sei que muitos não agem de má fé, mas por deficiência técnica”.
A Comissão é composta por Gehlen Diniz, Whendy Lima, Roberto Duarte, Jonas Lima e Cadmiel Bonfim. Apenas os deputados Jonas Lima e Roberto Duarte não integram a base de Cameli na Aleac. A escolha dos nomes obedeceu a proporcionalidade partidária.
Já os suplentes foram: José Bestene, Chico Viga, Meire Serafim, Daniel Zen e Antônio Pedro.