O relatório do projeto que cria o Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC), de autoria do deputado José Bestene (Progressistas), foi aprovado por 5 favoráveis e 4 contrários, com a abstenção do deputado Fagner Calegário (PL). Ele alegou que o relatório foi prejudicado por não incluir uma emenda do deputado Jenilson Leite (PSB). A matéria agora está pronta para ir ao plenário da Assembleia.
O deputado Edvaldo Magalhães votou contrário ao relatório, alegando “um atropelo regimental” ao não incluir a emenda do deputado Jenilson Leite (PSB) aprovada por cinco votos a quatro. A emenda retirava a possibilidade do Pronto Socorro ser administrado pelo IGESAC, mas foi rejeitada numa manobra da base do governo, que inclui o voto do deputado Neném Almeida, mesmo ele não estando na plataforma.
“O relatório de vossa excelência deixa de incluir um relatório aprovado na comissão. O relatório está deformado porque não inclui uma emenda legalmente aprovada. O conteúdo está deformado. Não estou discutindo o conteúdo do voto do deputado Neném. O problema é que a votação foi interrompida”.
O deputado Roberto Duarte (MDB) também votou contra o relatório de Bestene. “O meu voto poderia ser diferente, mas voto contrário neste momento ao relatório”.
Jenilson Leite (PSB disse que “o relatório está maculado, ele vai ser aprovado com burla. Isso é muito ruim para um projeto onde se tem uma base ampla”. Ele votou contra o relatório.
Já o líder do governo, deputado Gehlen Diniz (Progressistas), disse que votou favorável por entender que “na certeza que estamos no caminho para melhorar a qualidade da saúde dos acreanos. É assim que eu voto”.
O deputado Neném Almeida votou favorável à matéria, mas antes disse que “eu não sou menino de mandar recado, eu vou lá e faço. Não pode ser como aqueles meninos de rua: quem for mais macho, cospe aqui. Eu não vou pegar corda de ninguém não. Eu sou bem grandinho, sou dono dos meus atos. Voto com o relator”.