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POLÍTICA

Mesmo com o pedido de indeferimento por Clendes Vilas Boas, vereadores decidiram não restringir o uso da Tribuna Popular

Mesmo com o pedido de indeferimento por Clendes Vilas Boas, vereadores decidiram não restringir o uso da Tribuna Popular

Apesar do pedido formal apresentado pelo superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, para que fosse vedado o uso da Tribuna Popular na sessão desta terça-feira, 26, na 

Câmara de Rio Branco, os parlamentares decidiram manter o espaço aberto à manifestação.

O requerimento solicitava que a tribuna não fosse utilizada pelo ex-gestor da RBTrans, Benício Dias, para discursos com acusações pessoais sem provas, sob o argumento de que o espaço legislativo não deve servir como palco para ataques à honra de agentes públicos.

No documento, Clendes destacou que recebeu informações de que a fala de um cidadão inscrito para a sessão desta data teria como foco acusações de assédio moral contra sua gestão na RBTrans, sem a devida comprovação.
Segundo o superintendente, o Regimento Interno da Casa prevê a vedação de manifestações que atentem contra a dignidade de pessoas ou contenham denúncias sem respaldo em provas.

Ele ainda argumentou que eventuais acusações relacionadas a vínculos trabalhistas deveriam ser encaminhadas aos órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho (MPT) ou à Justiça do Trabalho, e não ao parlamento municipal.

Mesmo com o pedido de indeferimento, os vereadores decidiram não restringir o uso da Tribuna Popular, entendendo que se trata de um espaço democrático voltado à participação da população. No entanto, a Presidência da Câmara reforçou que cabe advertir oradores sobre os limites regimentais e interromper a fala caso esta ultrapasse o interesse coletivo e passe a configurar ofensa pessoal.