“Eu espero que a palavra de Deus entre no seu coração e você possa deixar de ser hipócrita”
A deputada estadual Michelle Melo (PDT) disse que vem sofrendo perseguição por parte do secretário de Estado de Governo, Luiz Calixto. Em discurso na Aleac (Assembleia Legislativa do Acre) nesta quarta-feira (12) ela disse que Calixto não a ataca por ser parlamentar de oposição, mas ser uma mulher independente. De acordo com a deputada, Calixto queria uma líder submissa.
“Hipócrita é o senhor que está sentada na cadeira de secretário, sendo beneficiado financeiramente e está atacando seu próprio chefe”, disse ela ao comentar a participação de Gladson Cameli em seu aniversário no último final de semana. Ela mencionou que as famílias Santiago e Cameli são amigas e tradicionais de Cruzeiro do Sul. Melo acrescentou dizendo que não mistura vida pessoal com a vida política.
Ainda em seu discurso, Michelle Melo afirmou que Calixto “gosta de comandar, de se sentir o governador. Eu fui líder e sei o que estou falando. Ele gosta se ser mandachuva”.
Ainda em sua fala, ela agradeceu a presença do governador Gladson Cameli em sua festa: “obrigado, governador, por ter me prestigiado. Sua mãe lhe educou muito bem. Amigos, amigos, trabalho à parte. Nós continuaremos lutando pelo nosso povo e fazendo o melhor”.
Quero fazer um conselho a esse secretário hipócrita. A Bíblia diz: ‘tire, primeiro, a trave que está no seu olho, então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão’. Eu espero, secretário, que a palavra de Deus entre no seu coração e você possa deixar de ser hipócrita”, disparou.
A deputada ilustrou seu proncunciamento destacando as aspas de Luiz Calixto em matérias publicadas em jornais locais no ano de 2008.
“Os tentáculos das firmas do ex-governador Orleir não abraçam apenas o governo petista do Acre. Aqui na terra dos irmãos Viana, os contratos do grupo já ultrapassaram a casa dos 220 milhões de reais e a situação está sob controle. Calma como água de cacimba. A situação é diferente no Amazonas, onde a empresa também tem grandes contratos com o governo. Por lá a situação não está tão tranqüila, pois o Ministério Publico do Amazonas está investigando ocorrências de superfaturamento nos contratos de até 120%. Segundo o TCE de lá, a empresa do Barão foi a que mais recebeu recursos no ano de 2007. A missão da empresa é: fazer barato no Acre e caro no Amazonas".