Um inquérito foi aberto pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Acre, essa semana, para investigar a operadores de plano de saúde Unimed Rio Branco, que atua na capital acreana, após informe de que estaria sem vagas para internação em razão de uma segunda onda da Covid-19.
Além de informar que o pronto-atendimento da operadora não tem condições de internação, precisando sempre encaminhar os pacientes a outros hospitais. Já haveria uma fila de espera para internação, o que chama a atenção da Promotoria. O portal Notícias da Hora não conseguiu contato com a operadora de planos de saúde.
A medida de orientação teria a o objetivo de proteger “os beneficiários [pacientes] do risco de contágio pela doença dentro das unidades hospitalares e ainda não ocuparmos os leitos e impossibilitarmos as internações dos pacientes com Covid-19”, explica o documento enviado aos prestadores de serviço e cooperados.
Ainda mais preocupante, a Unimed Rio Branco pediu no mesmo ofício, assinado pelos médicos Antônio Militão e Rodrigo Mariano, que os profissionais ligados à instituição suspendam, de imediato, os procedimentos eletivos previstos, ou seja, aqueles não enquadrados no padrão de urgência ou emergência.
Para justificar a abertura de investigação, a promotora Alessandra Marques, responsável pela 1ª Promotoria do Consumidor, explicou que a suspensão dos procedimentos prejudica não somente a qualidade dos serviços oferecidos, mas restringe a abrangência dos planos. Um ofício foi enviado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).