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POLÍTICA

Ministério Público sugere adoção de medidas mais duras para conter a pandemia e lockdown não está descartado

Ministério Público sugere adoção de medidas mais duras para conter a pandemia e lockdown não está descartado

Governador tem 48 horas para dizer se acata ou não a recomendação do MPAC. Os procuradores e promotores não citam a palavra lockdown, mas deixam evidente a necessidade da adoção da medida ao citar a aplicabilidade dela em outras cidades do País e a defesa de economistas e empresários para a medida mais amarga que deve ser tomada até aqui para conter o vírus.

O Ministério Público do Acre recomendou o governador Gladson Cameli (PP) a adotar medidas mais rígidas, como um lockdown por exemplo, para conter o avanço da pandemia de covid-19, que só no mês de março matou mais de 230 pessoas. Na recomendação, os membros do MPAC recomendam que Gladson submeta ao Comitê Acre Sem Covid a adoção de medidas condizentes com a realidade vivenciada no Acre nos últimos meses, em que se registrou o agravamento da pandemia.

“Considerando que, como se verifica, muito embora as medidas mais rigorosas tenham experimentado uma progressão do tempo, a curva permaneceu em rota de aumento sustentado, o que acabou por levar a estratégia técnica de dominar o espalhamento do vírus ao insucesso”, diz trecho do documento assinado pelos procuradores e promotores do Ministério Público do Acre.

Ainda de acordo com a recomendação, Gladson terá que responder em 48 horas se acata ou não conselho do Ministério Público. Se acatado, um lockdown de 14 dias ou mais não está descartado. Essa seria a medida mais dura e a última cartada, fora a vacina, para conter o novo coronavírus.