O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aguarda até o meio dia, pela entrega de um relatório parcial da Polícia Federal, sobre a terceira fase da Operação Ptolomeu, deflagrada nesta quinta-feira, dia 09, para decidir sobre novos pedidos de afastamentos ligados a investigados no âmbito do inquérito policial.
Segundo apurou o Notícias da Hora, a Polícia Federal tentou garantir novos afastamentos de secretários com maior influência na cúpula do Governo do Acre, contudo, as evidencias incialmente apresentadas não se mostraram suficientes. Ex-secretários do governo, já desligados, também foram alvos.
Uma fonte ligada ao STJ informou ao NH, às 8h15min (horário do Acre) que um dos antigos secretários, que agora tua no setor privado, pode ter o pedido de prisão concedido tão logo seja emitido o primeiro relatório. “Na verdade, a Polícia Federal acredita que após as apreensões de documentos referentes a contratos recém-celebrados com a Administração Pública, vai ser suficiente para confirmar a suspeita”, revela.
Desde as primeiras horas da manhã, mais de 300 policiais, com apoio de servidores da CGU e RFB cumprem 89 mandados de busca e apreensão nos Estados do Acre, Piauí, Goiás, Paraná, Amazonas e Rondônia, além do Distrito Federal. A investigação envolve o governador Gladson Cameli, secretários de governo e assessores, além de familiares e empresários que possuem relação com o governador.
Além de ordenar que o governador Gladson Cameli (PP) entregue o passaporte em 24 horas, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, relatora do caso, determinou o afastamento das funções públicas de 34 envolvidos. Eles estão proibidos de acessarem órgãos públicos e manter contato entre si. Entre os afastados estão o diretor-presidente do Deracre, Petrônio Antunes, e Cirleudo Alencar, secretário de Estado de Obras Públicas.