Anderson Lima, que era lotado em cargo da Mesa Diretora da Aleac, já foi exonerado pelo presidente Luiz Gonzaga
A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), votou na última segunda-feira, 10, pelo afastamento investigados na Operação Ptolomeu, que ocupam cargos comissionados na Assembleia Legislativa e no Tribunal de Contas do Estado.
Entre os investigados estão Anderson Abreu, que ocupava o cargo de secretário adjunto institucional na Assembleia Legislativa. Ele havia sido exonerado na última semana, após repercussão do caso, pela Mesa Diretora da Aleac. Abreu é tio do governador Gladson Cameli (PP), réu no inquérito que apura fraudes envolvendo a empresa Murano.
No Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC) está nomeada Rosângela Gama. Ela chegou a ser presa no âmbito da Operação Ptolomeu por tentativa de obstrução à Justiça. Ela é nomeada no Gabinete do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), conselheiro José Ribamar Trindade. A nomeação de Gama é de janeiro de 2023.
Em decisão anterior, a ministra mandou afastá-los das funções no Governo do Acre. Após perderem os cargos, eles foram nomeados para as novas posições, fora do domínio direto do Poder Executivo, com salários de até R$ 23 mil.
Além desses dois, há outros nomeados em gabinetes dos deputados Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), Chico Viga (PDT) e Whendy Lima (UB). Jerffson Luiz Pereira de Oliveira, João Lima de Souza, Glayton Pinheiro Rêgo e Carlos Augusto da Silva Negreiros são os nomes dos investigados.