O presidente da Fundação de Cultura do Acre, Minoru Kinpara, sugeriu que o movimento cultural siga o exemplo das igrejas católico e evangélica, e crie programações para movimentar a cidade, a exemplo do que religiosos estão fazendo. Minoru fez referência ao evento “24 horas de adoração e clamor”, que ocorreu na Biblioteca Pública e foi alvo de críticas pelo setor.
Minoru não viu problema no uso do espaço para uma programação evangélica. Ao contrário, alega que há uma normatização sendo seguida pela Fundação de Cultura, e que em nenhum momento deixou-se de realizar eventos culturais em favor dos evangélicos. Minoru rechaça também o fato de ter usado recursos públicos para apoiar eventos da Igreja Presbiteriana, da qual faz parte.
“Eles usaram, foram 24 igrejas que estiveram presentes. Eu quero é que os espaços estejam funcionando. Se chegar lá dizendo ‘eu vou fazer atividade teatral, de música’, ou se quiser fazer uma virada, vai estar aberto. Eu não quero, e eu disse, e o governador me pediu: não basta cuidar dos espaços, é preciso que tenham vida”, frisa.
Segundo o presidente, que foi duramente criticado pelo movimento cultural pelo uso do espaço por evangélicos, Kinpara, será bom que todos façam. “Vai anoitecer e amanhecer uma atividade cultural. Vai ser ótimo. Quem sabe não seja isso que esteja faltando para trazer mais ânimo, mais participação?”, questiona ao citar o culto no palco da Filmoteca Acreana.