Para lembrar os 30 anos do assassinato do governador Edmundo Pinto, a Catedral Nossa Senhora de Nazareth realiza, a pedido da família, uma missa às 19 horas do dia 17 de maio, uma terça-feira. O convite para celebração religiosa é assinado pelo filho de Edmundo, o ex-vereador de Rio Branco, Rodrigo Pinto.
“Sua presença é muito importante nesta data em que homenageamos a memória do nosso governador Edmundo Pinto. Um convite para guardar com carinho. Ficarei muito honrado com a sua presença”, escreveu o filho.
Edmundo Pinto foi morto na madrugada do dia 17 de maio de 1992 dentro do apartamento 704 do luxuoso Hotel Della Volpe, na capital paulista. A morte dele ainda intriga os acreanos, sobretudo a família, que não acredita na versão apresentada pela Polícia Civil de São Paulo, de ter sido um latrocínio.
Em junho do ano passado, Rodrigo Pinto disse que a morte do pai foi uma “queima de arquivo”. “Edmundo iria a CPI não porque foi convocado, ele se ofereceu para fazer uma declaração bombástica e denunciar a corrupção, pagamento de propina que vimos hoje atualmente nas páginas policiais do Brasil. Empresas envolvidas: Odebrecht!! Executaram Edmundo Pinto e depois torturaram e mataram o prefeito de Santo André –SP até hoje outro ministério”, escreveu Pinto ao repudiar a produção audiovisual Investigação Criminal – Caso Governador do Acre, na época. O documentário aponta para o crime de latrocínio, tese contestada até hoje pela família.