O presidente do Solidariedade no Acre, Moisés Diniz, afirmou neste sábado (9), após o ex-senador Jorge Viana deixar nas entrelinhas uma possível candidatura dele ao governo do Acre ou ainda uma candidatura de Marcus Alexandre, que tudo não passa de “blefe político”.
Ele pontuou que o anúncio da pré-candidatura de Márcia Bittar a vice de Gladson assustou a esquerda acreana, sobretudo Jorge Viana, uma das principais lideranças.
“Uma coisa é certa: a união entre Gladson Cameli e Márcio Bittar fez o Jorge Viana gravar dois programas num só dia, inventar uma pré-candidatura do Marcus Alexandre ao governo (algo impensável pelo Marcus), falar que os banqueiros o querem ministro (como se o Lula já tivesse ganhado) e até o Carioca insinuar que vem coisa boa por aí: Jorge Viana Governador. Tudo blefe. E, como nunca visto no Acre, um líder de oposição "preocupado" com o adversário: Jorge Viana “solidário” com Gladson Cameli, tipo um lobo querendo fazer curativo numa ovelha. Inacreditável!”, disse Moisés Diniz, que já foi membro do PCdoB e participou de governos da extinta Frente Popular do Acre.
Diniz acrescentou: “os oposicionistas sabem que a união de Gladson Cameli e Márcio Bittar consolida Bolsonaro no palanque, bota milhões de reais dos fundos eleitorais na campanha, unifica 2/3 dos candidatos a deputado estadual e federal no palanque do Gladson e esvazia as candidaturas dissidentes”.
Para Moisés Diniz, a indecisão de Jorge Viana pode levá-lo à ruína política. “Sentiram o golpe e disfarçaram errado. Só acho que estão passando do ponto. Vai que Jenilson Leite e o PSB se cansam dessa esperteza e até maldade com um aliado, e resolve se lançar para o senado? Quem muito quer, as vezes, pouco come!”.