O presidente do Solidariedade, secretário adjunto de Educação, Moisés Diniz, defendeu por meio de uma nota o governador Gladson Cameli contra o que ele considera ofensa do senador Sérgio Petecão (PSD). Ontem, Petecão disse no Gazeta Entrevista que se fosse presidente do PP já teria expulsado o governador por infidelidade partidária.
“Sérgio Petecão tem de dar uma de xerife no terreiro dele e não aonde ele não foi chamado. Nós do Solidariedade, que fazemos parte do grupo político de Gladson Cameli, respeitamos os nossos adversários, mas, não aceitamos intromissão em nossos assuntos internos. O PP é um partido maduro e saberá conduzir o processo eleitoral, sem hegemonismo e nem fraqueza frente aos adversários, que se aproveitaram do partido para ganhar eleição e, agora, cospem no prato que comeram. O PP apoiou Tião Bocalom para prefeito de Rio Branco e a esposa de Petecão como vice. O mínimo que merece é respeito, já que reciprocidade não é qualidade de qualquer um”, afirmou Diniz.
Durante a entrevista, para justificar por que expulsaria Cameli do PP, o senador citou a reunião entre a pré-candidata ao Senado, Marcia Bittar, o senador Flávio Bolsonaro (PL) e Gladson Cameli nesta semana em Brasília quando o filho do presidente da República falou em aliança entre Marcia e o governador nas eleições. Petecão também relembrou que Gladson não apoiou o prefeito Tião Bocalom em 2020.