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POLÍTICA

Moisés Diniz elogia Gladson e critica atuação da esquerda no Acre nos últimos 20 anos

Moisés Diniz elogia Gladson e critica atuação da esquerda no Acre nos últimos 20 anos

O ex-deputado estadual e ex-secretário municipal de Educação, Moisés Diniz, fez declarações polêmicas a respeito da sua saída da Frente Popular do Acre, coligação que integrou há mais de 20 anos militando no PCdoB. Disse que sua saída foi motivada pela capacidade de Gladson Cameli de governar e “agir como estadista”.

“É aqui que reside o diferencial de Gladson Cameli. É a primeira vez, em 28 anos, que um governador sanciona um projeto de lei importante de um líder da oposição. Esse é o destaque: a capacidade de agir como estadista do atual governador do Acre. Foi esse oxigênio que me aproximou do projeto político liderado por Gladson Cameli, sua alma política leve, a sua capacidade de olhar para os interesses da população acima das disputas partidárias”, disse ao comentar a respeito da sanção ao projeto de lei dos consignados, de autoria do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB).

Moisés Diniz fez duras críticas aos governos em que fez parte. Comparou o clima destes como o gás metano: pesado, poluído, explosivo. Segundo ele, o ar respirado próximo de Cameli é leve, puro.

“Esse espaço novo que estamos respirando, sem metano, sem truculência contra adversários, sem processos judiciais contra jornalistas, respeito aos aliados leais, diálogo aberto e direto com a população, sem intermediários, sem plástica”, disse o novo progressista.

O ex-parlamentar inicia sua reflexão dizendo: “foi essa novidade que me fez mudar”. Moisés Diniz é cotado para assumir a Secretaria de Estado de Educação (SEE), caso Mauro Cruz deixe o cargo. O sinal já foi dado pelo governador Gladson Cameli (Progressistas).