O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), autor do requerimento que convidou a secretária de Estado de Saúde, Mônica Machado, para ir à Comissão de Saúde da Aleac, disse que esperava mais da secretária. Segundo ele, alguns pontos da fala dela ficaram vagos, como a questão da aquisição de medicamentos e a existência de cartel na Sesacre.
“Ela conseguiu responder muitas das perguntas que nós fizemos. Outras coisas ela não deixou bem claro. Por exemplo, a falta de remédios e material médico hospitalar nas unidades. Segundo ela está havendo uma descentralização das licitações para que a Sesacre possa adquirir esses produtos de forma mais célere. Outras ficaram em aberto, como o cartel”, pontua Lopes.
Mônica Machado disse aos parlamentares que pretende, entre outras coisas, trazer de voltar para o serviço de atendimento profissionais que estão lotados em áreas administrativas, entretanto, sua função real é o atendimento na assistência de saúde. São médicos, enfermeiros e técnicos que desenvolvem outras funções que não as suas previstas no concurso público que contratou esses profissionais.
“Segundo ela, vai trazer aqueles profissionais que estão nos serviços de gerência: enfermeiros, médicos... vai trazer tudo isso para a assistência”, diz o deputado e membro da Comissão de Saúde da Aleac.
A ideia de Mônica Machado de trazer esses profissionais começa a mobilizar setores da Saúde. Isso porque pessoas que além da função hospitalar recebem um adicional para desempenhar cargos de confiança dentro da administração. O que pode desencadear uma queda de braço entre servidores e administração superior da Sesacre. Mônica Machado terá que ter jogo de cintura para fazer as mudanças necessárias na pasta.