O coronel Wagner Estanislau de Araújo, diretor da Policlínica da Polícia Militar (PM/AC), revelou durante sabatina nesta quinta-feira, dia 25, feita pela Comissão Covid-19, da Assembleia Legislativa, que morreram quatro policiais nas ultimas duas semanas.
“Nos últimos dez dias morreram quatro policiais nossos”, revelou o coronel que coordena a área de saúde da corporação. “Todas as pesosas aqui, ficam o dia todo aqui. Nós temos mais de 10.500 dependentes associados, e nós atendemos a todos que chegam aqui”, completou.
Questionado pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), o coronel justificou que ao autorizar a vacinação dos estagiários, incluindo a esposa do coronel da Polícia Militar, Ulysses Araújo, seguiu o protocolo e foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, e ainda da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).
“A minha preocupação era de proporcionar a prevenção. O manual preconiza que profissional são todos aqueles que compõem a cadeia de profissionais que atuam na unidade. Eu, como diretor de saúde, tenho a obrigação de zelar pela saúde dos profissionais, e claro aqui que os estagiários podem [tomar a vacina]”, explicou Araújo.
Ainda segundo o coronel, toda a execução da vacinação ficou sob a responsabilidade da Semsa, e não da policlínica. “A decisão da vacinação foi feles. Não fomos nós quem executamos as vacinas. A execução foi deles”, completa o coronel chefe da Policlínica da Polícia Militar do Acre.