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POLÍTICA

MP de Contas diz que Maria de Jesus "preenche as exigências legais" para ser nomeada conselheira

MP de Contas diz que Maria de Jesus "preenche as exigências legais" para ser nomeada conselheira

Os membros do Ministério Público de Contas do Estado do Acre têm entendimento unânime favorável a escolha da auditora substituta Maria de Jesus Carvalho para a vaga de conselheiro do TCE deixada por José Augusto de Faria, que morreu em 12 de julho passado.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (12), o órgão disse que Maria de Jesus "preenche as exigências legais para a nomeação, inclusive a de idade, vez que cumpriu todos os requisitos para o ingresso no cargo de origem, que são os mesmos exigidos para o cargo de conselheiro".

A nota converge com a declaração dada pelo procurador-chefe do MP de Contas, João Izidro de Melo Neto, ao Notícias da Hora que disse que não há disputa nenhuma pela vaga e que a Corte do TCE agiu de forma correta ao indicar Maria de Jesus.

A especulação de uma provável disputa surge no momento em que a nomeação de Maria de Jesus é questionada por causa da idade.
A auditora completou 65 anos em maio passado e a Constituição Estadual é clara ao dizer que só serão escolhidos para cargos de conselheiro do TCE pessoas com mais de 35 e menos de 65 anos.

Promotora recomendou que Assembleia e governador rejeitem nome indicado pelo TCE

A promotora de Justiça, Myrna Teixeira Mendoza, da Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público do Acre, recomendou ao presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior e aos demais parlamentares que rejeitem a indicação do nome de Maria de Jesus Carvalho para o cargo de conselheira.

Myrna Mendoza pediu, antes, a abertura de um inquérito civil para apurar em que circunstâncias se deu a indicação de Maria de Jesus, uma vez que ela tem mais de 65 anos de idade.

De acordo com a promotora, a nomeação "acarretará em infringência ilícita das disposições das cartas magnas, Federal e Estadual, e Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Acre, numa violação a todo o ordenamento jurídico brasileiro, mormente o princípio da legalidade".

Até o momento a Assembleia Legislativa não se posicionou.

O governo deve se manifestar tecnicamente por meio da Procuradoria Geral do Estado, mas adiantou em nota que aguarda que "tão logo sejam avaliadas todas as questões se posicionará".