Nesta sexta-feira, 6, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, emitiu uma nota de esclarecimento sobre as denúncias de possíveis irregularidades na eleição para a escolha dos 20 conselheiros tutelares que irão atuar nos próximos quatro anos em Rio Branco.
Segundo a instituição, o pleito está sendo devidamente apurado, de acordo com o que determina as regras estabelecidas no edital do processo eleitoral.
"Segundo o item 7.6.13 do Edital n.º 001/2023/CMDCA c/c artigo 8º, §12 da Resolução nº 231/2022 do CONANDA, cabe à Comissão Especial de Eleição analisar eventuais irregularidades e definir as penalidades aplicáveis. A decisão poderá ser objeto de recurso ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)", diz a nota.
Em outro trecho, a 1ª Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente diz que acompanha de perto todo o processo de investigação das denúncias formalizadas à Comissão Especial de Eleição, responsável para conhecimento e adoção das medidas pertinentes.
"Não há, até o presente momento, qualquer irregularidade que comprometa a validade das eleições. Saliente-se a importância de separar a lisura da eleição de eventuais ilegalidades praticadas por candidatos, que, por si só, não invalidam o certame".
Sobre os problemas enfrentados no dia da votação, em especial, com a distribuição das sessões e filas excessivamente demoradas, o MPAC ressaltou que irá expedir uma recomendação para evitar que ocorra novamente possíveis erros.