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POLÍTICA

MPAC recomenda extinção de aumento salarial de secretários municipais após ação popular do vereador Eber Machado

MPAC recomenda extinção de aumento salarial de secretários municipais após ação popular do vereador Eber Machado

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) emitiu uma recomendação pela nulidade da Lei Municipal nº 2.547/2024, que concedeu aumento de subsídios aos secretários municipais de Rio Branco, apontando irregularidades no processo legislativo e possíveis violações à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A decisão foi motivada por uma Ação Popular ajuizada pelo vereador Eber Machado (MDB), que questiona a tramitação e a legalidade do aumento.

Segundo Machado, a aprovação do projeto de lei, sancionado pelo prefeito Sebastião Bocalom em janeiro de 2025, ocorreu sem a transparência necessária e dentro do período proibido de 180 dias antes do término do mandato.

"Defendemos nossa população contra um aumento abusivo nos subsídios, que foi praticamente dobrado. A decisão do Ministério Público valida nossa ação e reforça a defesa do erário público," afirmou o vereador, destacando que os valores pagos irregularmente poderão ser devolvidos.

A Câmara Municipal de Rio Branco e o Município, representados por seus líderes, argumentam que o processo legislativo respeitou os requisitos legais, incluindo parecer favorável da Procuradoria Legislativa e estudo de impacto financeiro.

Contudo, o MPAC manifestou-se nos autos pela invalidade da norma, apoiando a continuidade da ação proposta pelo vereador, se manifestando contra o reajuste dos gestores.

Enquanto o caso segue para julgamento no Tribunal de Justiça, o líder do prefeito, Rutênio Sá (UB), enfatizou a confiança na serenidade dos magistrados: "Vamos aguardar com tranquilidade a decisão dos guardiões da lei."