Mãe de três filhos, um deles autista, Janaira de Oliveira Silva, de 27 anos, teve sua casa levada pela enxurrada do igarapé São Francisco. Moradora na rua Itapuã, no bairro Conquista, ela pediu, desesperada, ajuda aos ministros Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, Marina Silva, do Meio Ambiente, ao governador Gladson e ao prefeito Tião Bocalom.
“Eu não quero mais ir para o aluguel social. Preciso de uma casa, de ajuda. Não quero o aluguel social porque o governo para de pagar”, disse chorando às autoridades às margens do igarapé.
O cenário no local após a vazante é de guerra. Casas destruídas e ruas praticamente sem acesso.
Ao prefeito Bocalom, o ministro Waldez Góes sugeriu que a morada seja contemplada com uma unidade da prefeitura a partir de recursos emergenciais da Defesa Civil Nacional.
O caso foi encaminhado às secretarias de Assistência Social do Município e do Estado.
A comitiva visita ruas que foram alagadas no bairro Conquista e depois vai a um abrigo na Escola Sebastião Pedrosa, no bairro Comara, Segundo Distrito da capital.
Rio Branco está sob decreto de emergência. Na última análise feita pela Defesa Civil foram identificados que mais de 5 mil casas foram afetadas pelos igarapés e 8 mil pelo rio Acre.