A polêmica envolvendo a contratação do ex-goleiro Bruno Fernandes para o time do Rio Branco tem dado o que falar. Na tarde desta segunda-feira, a Secretaria Estadual de Mulheres o Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu nota, repudiando a situação.
Em nota, as petistas afirmam que “é inadmissível que Bruno seja considerado ídolo num dos países que mais mata mulheres no mundo, como o Brasil. Nos últimos anos, temos acompanhado um retrocesso das políticas públicas de enfrentamento à violência. O Acre, atualmente, desponta como o estado que mais registra feminicídios no país”.
O atleta e ex-goleiro do Flamengo foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo sequestro, assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio. Em julho de 2019, Bruno recebeu autorização judicial para ir ao regime semiaberto e deixou a cadeia.
Ainda segundo a nota, atletas são referências para crianças, jovens e adultos. “Como mulheres, nos sentimentos violentadas com a decisão do time Rio Branco em transformar um feminicida, que não cumpriu toda a sua pena, em ídolo”.