O Acre pode ser contemplado com uma iniciativa do governo federal que reúne ao menos quatro ministérios: Justiça e Segurança Pública, coordenado por Sérgio Moro; Educação, Ricardo Vélez; Cidadania, Osmar Terra, e Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
O projeto piloto, que tem como objetivo combater a criminalidade no País, contemplará neste primeiro momento cinco municípios. Coordenado pelo ministro Sérgio Moro, a iniciativa visa além do aumento do efetivo policial e a repressão de crimes, outras áreas serão contempladas focando políticas sociais.
O vice-governador Major Rocha (PSDB), que está em Brasília, disse que o Acre pode sim ser contemplado. Ele justifica para isso os índices de violência alcançados nos últimos quatro anos e o fato do Estado estar em área de fronteira com o Peru e a Bolívia. Ele comentou que no encontro com Moro, em fevereiro, manifestou o sentimento de buscar soluções para os problemas que envolvem a Segurança Pública no Estado.
Rocha ressaltou que durante o Encontro de Governadores que aconteceu ontem, 26, em Brasília, e contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, os 27 governadores solicitaram ao ministro o descontingenciamento do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) criado no governo de Michel Temer (MDB).
“A reunião com ele foi do começo do governo. Nós temos municípios que se enquadram, apesar dos índices terem caído muito, mas teria como contemplar. A conversa mais recente que ele teve foi com o coronel Paulo Cézar. Mas ontem, no Encontro de Governadores pedimos o descontingenciamento do SUSP e a liberação de recursos do FUNPEM para outras áreas da Segurança Pública e não apenas para construção de presídios”, disse ele ao comentar a respeito do Fundo Nacional Penitenciário.
Major Rocha acrescentou que o governador Gladson Cameli (PP) seguiu na manhã desta quarta-feira, 27, para Macapá, no Amapá, onde participa do Encontro de Governadores. Rocha pontua que também estará presente no evento e deve se reunir com secretários de Segurança Pública da Amazônia Legal. Ele destaca que o momento será para discutir estratégias em comum para a região. “Temos problemas semelhantes. A Amazônia é um continente”, disse.
Em Brasília, o vice-governador acrescentou que cumpre agenda no IBAMA e FUNAI para tratar a respeito da regularização de áreas indígenas. Ele também se reúne com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.