O plenário da Câmara Municipal de Rio Branco fio palco de mais um bate-boca entre os parlamentares. Dessa vez, N. Lima e Michelle Melo, presidente e vice-presidente da Casa, respectivamente, não pouparam argumentos para provar, um ao outro, que estavam certos.
Enquanto se discutia a derrubada ou não do veto imposto pelo prefeito Tião Bocalom ao projeto que cria dois cargos com salário de R$ 4 mil a policiais militares na estrutura do parlamento, Michelle revelou que foi chamada de “traidora” por N. Lima, dentro do gabinete dele.
A acusação ocorreu após o presidente saber que uma assessora jurídica da vereadora pediu consulta aos advogados da Procuradoria Geral do Município, passando por cima da Presidência e dos advogados da Câmara Municipal. Após a consulta, chegou a resposta de que a proposta era inconstitucional, o que teria prejudicado a articulação de Lima para criar os cargos.
A confusão rende tiros verbais para todos os lados, e Lima afirmou que após saber da suposta traição da vice, ligaria até para o pai dela, o empresário Nelson Santiago, para comentar sobre a indignação quanto á postura da vereadora, que teria o desrespeitado ao tomar a frente dos questionamentos dos profissionais da Polícia Legislativa e entrado em rota de colisão com Lima.