O secretário de Estado de Governo Luiz Calixto disse nesta terça-feira (20) que o governo do Estado aguarda a publicação do Relatório Fiscal do primeiro quadrimestre de 2025. Caso o Estado esteja abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), aí sim começarão as discussões acerca dos planos de carreiras das diversas categorias. Calixto afirmou que o orçamento está apertado.
“Não cabe dentro do orçamento do Estado dois ou três planos. Não cabe. Vamos discutir essa ordem. Agora, assim, é assumir isso publicamente. A partir do momento que o governo disser que é o da Saúde, nós vamos ter que trincar os dentes para as demais categorias que são todas. Eu não vou discutir merecimento, justiça, porque isso eu falaria para todas as categorias. Gostaria de encerrar pedindo um pouco de ponderação para as nossas associações e sindicatos. Vamos aguardar a publicação do relatório fiscal. Se ele permitir, as discussões começam”, ressaltou.
Ele pediu ponderação por parte dos sindicatos e associações. Afirmou que agora, a partir de junho, o Estado deve ter o orçamento comprimido pela parcela de reajuste salarial e a primeira parcela do décimo terceiro.
“Sabendo todos que ela não será apenas uma demanda apenas da Secretaria de Saúde. Nós teremos de todas as outras. Todas as categorias estão demandando o governo do Estado. Todas, todas. E a nossa janela se ela tiver que ocorrer, é uma questão matemática, porque vamos ter dois ingressos de despesas de pessoal que vão ocorrer neste segundo quadrimestre, que são as ocorrências dos 5,8% do reajuste e a parcela do decimo terceiro. E, isso altera em muito o cálculo”.
A fala dele foi proferida durante reunião da Comissão de Saúde da Aleac para discutir a respeito do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações.