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POLÍTICA

Na Aleac, deputados divergem sobre prisão de Bolsonaro: “implacável perseguição”, “consequências dos crimes cometidos”

Na Aleac, deputados divergem sobre prisão de Bolsonaro: “implacável perseguição”, “consequências dos crimes cometidos”

Os deputados Arlenilson Cunha (PL) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentaram a respeito da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no último sábado (22), após este violar a tornozeleira eletrônica. Cunha disse que a prisão foi arbitrária e trata-se de uma perseguição política.

“Fica aqui o nosso repúdio, me manifestar sobre o exagero, algo que viola e que para mim é um ataque ao estado democrático de direito. ‘Ah tentou violar a tornozeleira’. Hoje é um homem debilitado. E um homem que já tinha um aparato em torno de sua casa. O que fica claro é uma verdadeira e implacável perseguição. Isso é uma vingança. Estamos aqui para defender não apenas a pessoas, mas princípios estabelecidos na nossa Constituição”, reforçou.

Edvaldo Magalhães rebateu. Disse que a prisão de Bolsonaro é a consequência dos crimes cometidos. O ex-presidente foi condenado por arquitetar um plano de morte contra o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

“A única observação que eu faço é de que a prisão é apenas a consequência do crime cometido. Ele foi condenado, dentre outras coisas, por participar de uma trama de golpe e uma trama de morte do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, à época, do presidente eleito da República Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente da República Geraldo Alckmin. Só isso! Tentou fechar esse parlamento, porque golpe é incompatível com as estruturas democráticas”, afirmou Magalhães.