Em discurso nesta terça-feira (23), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a vinda do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Acre na última sexta-feira (19). Ele disse ter estranhado a ausência do governador Gladson Cameli (PP) no evento, além da maioria dos membros da bancada acreana em Brasília.
“O estranhamento são dois: o primeiro é a ausência do governador. Quando um ministro de Estado vem a um estado como o nosso, que é dependente, e o governador não o recebe, fica a pulga atrás da orelha: conjuntivite, bota um óculo escuro. Quando do ponto de vista não se abraça nem àqueles que trazem recursos, aí não é uma questão de defesa do nosso povo e dos interesses do nosso estado, é uma postura ideológica, sectária, pequena, miúda, por conta dos embates tidos e havidos no Congresso Nacional. Demonstrou pequenez. Diminuiu, se diminuíram como representantes do Acre e da bancada. Nessas horas a gente tem que deixar as diferenças partidárias de lado e colocar as coisas do Acre acima de tudo”, disse o parlamentar.
Edvaldo Magalhães afirmou que a presença do ministro de Lula no Acre foi importante para a Segurança Pública em todo os aspectos, principalmente para o fortalecimento das forças de Segurança. “É alguém que não veio trocar fichinha. O resultado é que eu vi meus colegas deputados o admirando mais. A presença de Flávio Dino trouxe marcas importantes para o Acre e deixou alguns menores do que eram”.
Na última sexta-feira, Flávio Dino esteve em Brasileia participando do Seminário Segurança nas Fronteiras, organizado pelo Senado Federal. Ele anunciou a liberação de R$ 91 milhões para a Segurança Pública por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública.