O governador Gladson Cameli (PP) aproveitou para lembrar aos deputados estaduais, durante a leitura governamental na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que foi durante os seus governos que as emendas parlamentares começaram a ser executadas e tiveram seus valores reajustados.
“Um caso notável é a Assembleia Legislativa, que os deputados têm o direito de apresentaram R$ 4 milhões em emendas parlamentares. Vocês sabem que eu não gosto de mencionar muito o passado, mas eu gostaria de citar esse exemplo para que a gente possa saber o quanto temos responsabilidade em manter a saúde financeira do Estado do Acre. Lembro que em um passado recente, em outros governos, essas emendas eram de R$ 200 mil”, disse Cameli.
Gladson Cameli disse que foi a sua gestão a que mais contratou servidores públicos. Ele também mencionou o concurso da Educação, que pretende contratar 3 mil novos servidores. Citou ainda o prato extra na merenda escolar e mencionou que já há em caixa R$ 70 milhões para investir nas escolas em 2025.
Sobre o pagamento dos servidores, voltou a alfinetar os governos petistas, que no último ano do governo do então governador Tião Viana registrou-se atrasos. “Nunca houve atraso. Mas não foi assim em outras épocas. E todos sabem da importância da circulação dos recursos dos servidores na economia”.
Cameli reafirmou o compromisso ambiental e o respeito aos povos originários. Por outro lado, destacou o crescimento do agronegócio com cadeias produtivas importantes como a suinocultura, avicultura e produção bovina. “A agricultura do Acre alcançou a marca histórica de R$ 1 bilhão em valor bruto de produção. Tivemos um aumento de 32% na safra de 2023 para 2024. As nossas exportações aumentaram 15% em comparação ao ano anterior. Milhares de postos de trabalho foram gerados neste setor. Isso tudo é fruto dos incentivos que a nossa gestão tem dado aos nossos produtores rurais”.
Ao final do discurso, Gladson Cameli disse ainda que a maior obra de seu governo é “cuidar das pessoas”. “É cuidar do próximo, é tentar diminuir as diferenças. Não é só viaduto. As pessoas têm que estar em primeiro lugar”.