Na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta quarta-feira (31), durante reunião do Parlamento Amazônico, o deputado Pedro Longo fez duras cobranças à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a situação dos voos no Estado.
Ao lembrar do encontro promovido pelo Ministério Público do Acre (MPAC), em parceria com outros órgãos e as bancadas estaduais e federais para tratar do assunto, em Cruzeiro do Sul, no início do mês, Longo disse que foi surpreendido e se sentiu frustrado com a passividade da Anac.
“O que vou fazer aqui é um desabafo em nome da sociedade acreana, dada a oportunidade rara que não podemos perder. Durante o evento em Cruzeiro do Sul, ocasião em que discutimos a questão dos voos para o Acre e o sofrimento vivido pelos acreanos, nos deparamos com uma certa passividade absoluta por parte da Anac”, explicou.
“Apresentamos um diagnóstico que é de conhecimento da agência, que mostra que na Região Norte, especialmente no Acre, sofremos com todos os problemas passíveis: a questão dos preços; dos horários, que são os mais inconvenientes possíveis; frequência; e a falta de rotas que são indispensáveis, como de Rio Branco a Porto Velho, por exemplo. Se um acreano quiser ir a Rondônia, via aérea, terá que ir primeiro a Brasília. Isso é absurdo”, continuou.
Longo pediu que a Anac exerça seu papel de regulação e indução.
“Pedimos que a Anac cumpra seu papel e resolva essa situação que vem se arrastando há tanto tempo. Temos que sair da retórica e ir para a prática, e isso precisa ser feito para ontem”, finalizou.
Após o discurso, o presidente da agência, Tiago Souza Pereira, acatou as demandas levantadas pelo parlamentar e garantiu que vai buscar alternativas para melhorar a situação.
O vice-presidente da Aleac sugeriu, inclusive, um voo para Cuzco, no Peru - o que também será estudado pelo presidente.