Durante a discussão do PL 45/2021, de autoria do deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), que prevê a contratação de médicos brasileiros, formados no exterior, por Estado e Municípios, o deputado federal Alan Rick (DEM/AC) lamentou o veto parcial dado pelo presidente Jair Bolsonaro ao projeto de autoria dele instituiu a Lei do Revalida. Alan disse que Bolsonaro cedeu ao lobby do Conselho Federal de Medicina (CFM).
“Os parlamentares estão cientes da necessidade da contratação de médicos. Se ela [Lei do Revalida] não tivesse sido vetada parcialmente, hoje não teríamos esse problema do Revalida não estar acontecendo conforme preconiza a lei, de acontecer duas vezes por ano. O presidente Bolsonaro, infelizmente, vetou por lobby do Conselho Federal de Medicina uma parte importante do projeto que previa que as melhores faculdade privadas do Brasil poderiam aplicar a prova. Vejam, elas não seriam elaboradoras das provas, quem elabora a prova é o MEC, elas apenas aplicam”, disse Alan Rick.
Alan Rick disse que ficou “tudo” nas costas do Ministério da Educação, que não dar conta da demanda, assim como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).