O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, recebeu nos últimos dias uma comitiva de políticos e empresários peruanos da cidade de Chinchero, região de Cuzco. As conversas aconteceram em torno de uma possível parceria comercial e troca de conhecimentos técnicos entre as duas regiões.
Na manhã desta quarta-feira, 24, a comitiva esteve visitando a Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa) para conhecer a estrutura do local onde abriga produtores da capital.
Na ocasião, Bocalom e o prefeito de Chinchero, Alcides Cusihuaman assinaram um termo de intenção de cooperação comercial e de conhecimentos, além de troca de experiência entre Brasil e Peru por meio das cidades de Chinchero e Rio Branco.
"Está sendo uma experiência muito boa, conhecer essa belíssima estrutura e realizar as tratativas com o prefeito de Rio Branco, onde poderemos, num futuro próximo, realizar transações comerciais. Temos vários produtos, como batatas nativas, milho, maca, frutas e outros produtos, além do artesanato que poderemos estar exportando para Rio Branco" disse o prefeito de Chinchero.
Bocalom destacou de forma positiva a visita da comitiva peruana, e enalteceu a força do cooperativismo da região peruana.
"Bom, primeiro de tudo, eu quero dizer que é um prazer muito grande ter recebido a comitiva. O prefeito, os vereadores, os secretários, de uma cidade pequena, Chinchero, lá no Peru. Recebi em meu gabinete e eles vieram pra fazer uma visita pra conhecer o nosso trabalho, porque lá são, 28 cooperativas de pequenos produtores rurais. O cooperativismo é bastante forte, lá e realmente funciona. Mas o que a gente dá pra entender é que lá os investimentos talvez não sejam o volume que eles precisam. Então eles vieram ver como é que a gente faz o trabalho aqui de fomento a esses pequenos produtores rurais", afirmou Bocalom, destacando ainda que a comitiva pretende "visitar as nossas áreas de produção e vão fazer uma parceria com a gente, a princípio, uma carta de intenções aonde eles possam, por exemplo, trazer de lá pra cá os artesanatos deles, que eles vêm só nas épocas de feira agropecuária. E aí a prefeitura está se propondo a arranjar um local específico para poder trabalhar os 365 dias do ano aqui em Rio Branco. Então, eu acho que essa questão dessa parceria comercial precisa acontecer, além do intercâmbio cultural", finalizou.