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POLÍTICA

Na Colômbia, povos indígenas do Acre têm agenda paralela à do governo Cameli 

Na Colômbia, povos indígenas do Acre têm agenda paralela à do governo Cameli 

Detentor de uma agenda antiambiental e anti-indígena, o governo do Acre não vem dando a devida atenção à participação de lideranças indígenas do estado que também estão na reunião anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF), que ocorre desde o início da semana na cidade de Caquetá, na Colômbia. 
 
Duas lideranças representam o Acre no evento: Francisco Pyiãko, do povo Ashaninka, e Francisca Arara, dos Arara, ambos com suas terras localizadas no Vale do Juruá.. Os indígenas tem um grupo próprio dentro do GCF, que é o GTI (Grupo de Trabalho Indígena) que reúne os povos tradicionais dos estados membros da força-tarefa do clima. 
 
Os representantes indígenas do Acre não integram a comitiva oficial do governo Gladson Cameli (Progressistas). Eles viajaram a convite da Comissão Pró-Índio (CPI), e durante o evento - que se encerra nesta sexta - não tiveram agendas oficiais com os membros do Palácio Rio Branco. 
 
Entre os integrantes da comitiva de Cameli estão pessoas sem o mínimo alinhamento com a pauta ambiental ou indígena. Exemplo é o chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, autor do projeto de reforma administrativa que extinguiu o Instituto de Mudanças Climática (IMC), principal órgão regulamentador das políticas acreanas de captação e gerenciamento dos recursos para investir em atividades econômicas de baixo impacto ambiental. 
 
Outra extinção da reforma foi a assessoria dos Povos Indígenas, principal elo de comunicação entre as comunidades e o governo acreano. Prestes a apresentar a reforma da reforma, o Palácio Rio Branco tende a recriar o IMC diante de sua força para a obtenção de recursos internacionais. 
 
Mostrando falta de afinidade com a temática, o governo enviou como sua porta-voz para discursar durante a reunião dos povos indígenas do GCF, a primeira-dama, Ana Paula Cameli. A mulher do governador não é a melhor das referências para tratar da questão indígena, já que tem pouco conhecimento sobre o assunto, sem histórico de atuação em defesa das comunidades tradicionais do Acre. 
 
 
Detentor de uma agenda antiambiental e anti-indígena, o governo do Acre não vem dando a devida atenção à participação de lideranças indígenas do estado que também estão na reunião anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF), que ocorre desde o inícoi da semana na cidade de Caquetá, na Colômbia. 
 
Duas lideranças representam o Acre no evento: Francisco Pyiãko, do povo Ashaninka, e Francisca Arara, dos Arara, ambos com suas terras localizadas no Vale do Juruá.. Os indígenas tem um grupo próprio dentro do GCF, que é o GTI (Grupo de Trabalho Indígena) que reúne os povos tradicionais dos estados membros da força-tarefa do clima. 
 
Os representantes indígenas do Acre não integram a comitiva oficial do governo Gladson Cameli (Progressistas). Eles viajaram a convite da Comissão Pró-Índio (CPI), e durante o evento - que se encerra nesta sexta - não tiveram agendas oficiais com os membros do Palácio Rio Branco. 
 
Entre os integrantes da comitiva de Cameli estão pessoas sem o mínimo alinhamento com a pauta ambiental ou indígena. Exemplo é o chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, autor do projeto de reforma administrativa que extinguiu o Instituto de Mudanças Climática (IMC), principal órgão regulamentador das políticas acreanas de captação e gerenciamento dos recursos para investir em atividades econômicas de baixo impacto ambiental. 
 
Outra extinção da reforma foi a assessoria dos Povos Indígenas, principal elo de comunicação entre as comunidades e o governo acreano. Prestes a apresentar a reforma da reforma, o Palácio Rio Branco tende a recriar o IMC diante de sua força para a obtenção de recursos internacionais. 
 
Mostrando falta de afinidade com a temática, o governo enviou como sua porta-voz para discursar durante a reunião dos povos indígenas do GCF, a primeira-dama, Ana Paula Cameli. A mulher do governador não é a melhor das referências para tratar da questão indígena, já que tem pouco conhecimento sobre o assunto, sem histórico de atuação em defesa das comunidades tradicionais do Acre.