O governador Gladson Cameli disse nesta quarta-feira (6) durante entrevista ao Jornal do Acre, da Rede Amazônica, que seu desejo era conceder um reajuste geral para os servidores públicos acima dos 5,42 % e um valor além do auxílo alimentação, porém sua vontade esbarra na Leia de Responsabilidade Fiscal.
Cameli lembrou que o governo já pagou rescisões, abonos e outras dívidas e mantém a folha de pagamento em dia.
“Muitas vezes a gente quer fazer, a gente quer achar uma alternativa na legislação... Graças ao empenho das equipes Estado e de algumas categorias do Estado nós conseguimos fazer reajuste. Qual é a minha grande preocupação? Eu tenho que trabalhar com números e com previsões para que a gente possa achar uma alternativa. E a coisa que eu mais peço para minha equipe é que não deixe atrasar a folha de pagamento. Eu não quero jamais atrasar a folha de pagamento. Graças a Deus que não corre esse risco. Eu trabalhei com um denominador em dezembro e acabei sendo surpreendido que acabou por não alcançar aquele aumento real que eu pudesse dar até mais, mas eu vou colocar o que é certo em risco. A folha de pagamento é a minha maior promessa, é não atrasar. Se eu puder adiantar eu estou adiantando quase todos os meses, que é direito do servidor. Conseguimos esse abono. Estou pagando qualquer acúmulo de rescisões que não estavam sendo pagas nós estamos finalizando. A Polícia Militar recebeu um benefício que já foi até sancionado. Não é a titulação, porque a legislação não me permite. A Polícia Civil em algum momento já teve e tem outras categorias que a gente precisa olhar. Não é fácil um pai de família ganhar um salário de R$ 800 tendo uma inflação do jeito que está”, disse.