Durante participação no Gazeta Entrevista desta sexta-feira (18), o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, ironizou a propalada abertura de uma “caixa preta” no transporte coletivo, termo usado pelo prefeito Tião Bocalom para se referir a possíveis esquemas entre administrações municipais passadas e empresas de ônibus.
Marcus Alexandre relembrou que, ao contrário do que prometera Bocalom, o setor não melhorou, pois serviços como os terminais de integração foram desativados e o transporte nos bairros reduzidos.
“Ele ficou pondo culpa no passado e esqueceu de resolver os problemas do presente. Ele tirou as empresas que estavam. Tinham empresas com ônibus alongado, ônibus articulado, ônibus com ar-condicionado, terminais funcionando, tirou. Trouxe ônibus velho não sei de onde. Em linha longa na metade da viagem o carro está lotado, nas linhas mais longas nós tínhamos carros maiores. Ele quebrou a lógica, deixou de funcionar os terminais de integração... Agora, todo mundo tem que voltar e ir para o centro... Nós tínhamos GPS na frota, dentro de operações lá no terminal, tínhamos 170 ônibus rodando”, afirma Marcus.
Decisão pelo MDB
Marcus disse ainda, ao ser perguntado pelo jornalista Itaan Arruda, que sua decisão pelo MDB foi pessoal. A receptividade emedebista contou muito para a escolha do agora ex-petista, embora ele não abra mão do apoio do senador Sérgio Petecão, presidente do PSD, partido que disputava o ex-prefeito com o MDB.
“É uma decisão muito pessoal. Foi com base no acolhimento e da maneira que eu fui recebido, não estou dizendo que lá no PSD foi diferente, mas é aquela coisa que toca o coração. Mas eu espero que o PSD e o senador Petecão estejam conosco nessas jornadas futuras.”