Ex-primeira-dama agora é presidente do PL Mulher
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que o valor do seu salário não é alto e fez uma leve cobrança ao PL para que lhe ofereça boas condições de viajar o Brasil. A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro comanda a Presidência do Partido Liberal Mulher.
“Não é tanto assim. Não é o valor líquido. E, se vou ter de viajar o país todo, preciso ter condições”, declarou. A fala foi feita para o jornal Correio Braziliense nesta sexta-feira (17) durante um passeio em um shopping de Brasília. Ela estava acompanhada da filha Laura, de 12 anos.
Michelle foi convidada no final do ano passado para ser presidente do PL Mulher. Essa foi uma das garantias dadas por Valdemar Costa Neto ao ex-presidente Bolsonaro para que o discurso golpista não fosse feito durante a reta final do antigo governo.
A ex-primeira-dama será responsável por conversar com mulheres de várias partes do Brasil e defender projetos em defesa do sexo feminino, desde que tenha uma visão conservadora.
Michelle foi colocada por Valdemar como possível candidata à Presidência da República, caso Bolsonaro fique inelegível ou não queira concorrer ao cargo novamente. Questionada sobre o assunto, ela afirmou que não tem qualquer interesse em disputar a eleição de 2026.
“Não tenho pretensão alguma. Falam muita coisa, mas nem sempre é assim. E eu já esclareci isso”, disse Michelle.
Bolsonaro ficará nos Estados Unidos por um tempo
A ex-primeira-dama revelou que o ex-presidente da República continuará nos Estados Unidos. “Acho que ele precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar”, explicou.
Bolsonaro deixou o Brasil em 30 de dezembro do ano passado, não entregando a faixa presidencial a Lula (PT). Ele segue no país norte-americano e o prazo estipulado para retornar a Brasília é no mês de março, já que recebeu garantias que não será preso. O ex-presidente também precisa passar por um procedimento cirúrgico.
Michelle retornou ao Brasil em 27 de janeiro deste ano. Ela participou de reuniões com políticos e articulou para Rogério Marinho ser eleito presidente do Senado, mas fracassou, pois o vencedor foi Rodrigo Pacheco (PSD-MG).