Em audiência, proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL), presidente da Comissão de Justiça e Segurança Pública da Aleac, o comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Luciano Dias, fez duras críticas ao trabalho da imprensa. Segundo ele, a realidade mostrada pelos militares durante a audiência é diferente daquela publicada pelos jornais e sites de notícias.
“Estou acompanhando aqui no WhatsApp e até as matérias que saíram, a audiência nem acabou e tem jornal dizendo que os militares estão dizendo que tem bairros dominados por facções. Isso é matéria jornalística? Não foi isso que foi dito aqui. Todos os policiais que estão aqui dizendo que é preciso superar esse debate da Lei de Responsabilidade Fiscal e o Estado está desde 2015 vivenciando e que todos nós, tribunal de Contas, Ministério Público, Poder Judiciário, Poder legislativo e Executivo”, disse Dias ao parecer ignorar a fala do presidente da Associação dos Militares do Estado do Acre (Ame/Acre), Elton Fonseca, que citou o exemplo de um militar da reserva que foi convidado a deixar o bairro em que residia por integrantes de facções.
Ainda em sua fala, o comandante ressaltou que o governador tem enfrentado uma série de limitações, com recomendações dos órgãos de controle como o tribunal de Contas do Estado (TCE/AC) e Ministério Público do Estado (MP/AC)
“E, eu vejo a angústia do governador Gladson Cameli desde 2019 tentando resolver essa problemática. O que ele vem sofrendo é só recomendações: ‘não faça, não faça’. Isso é desde 2019”, citou.